domingo, 26 de julho de 2009

JOVENS COM UMA VISÃO

A história de dois adolescentes que levantaram mais de 1 milhão de dólares para os órfãos da AIDS na África.

Horizontal2Os adolescentes norte-americanos estão se importando com alguma coisa.

De acordo com um estudo feito em 2005 pela Corporation for National and Community Service, aproximadamente 15,5 milhões de adolescentes – 55 por cento – participam de atividades voluntárias. O número de adolescentes voluntários é quase duas vezes maior que o de adultos, com 29 por cento. Os jovens voluntários somam mais de 1,3 bilhões de horas de serviços comunitários a cada ano, no EUA.

Muitos dos serviços são prestados em igrejas, levantando dinheiro para os mais necessitados. Grupos de jovens que se esforçam para levantar fundos (maratonas de voley, corridas de 30 horas) são matérias de capa dos jornais locais. Mas, às vezes, o empenho da juventude cristã é tão extraordinário, que se torna notícia nacional.

Christianity Today entrevistou dois desses adolescentes, também para contribuir com esse movimento.

Na maior parte dos times de basquete, se você errar a metade de seus três arremessos, simplesmente você estará no banco. A menos que você esteja jogando pelo Hoops of Hope (Gritos de Esperança). Mesmo o capitão do time – Austin Gutwein, que fundou o grupo há 14 anos – só acerta 50 por cento de seus arremessos livres. Mas, tudo o que importa para ele é que, por cada lance livre que ele arremessa – não importa quantos ele marque – um outro órfão da AIDS na África é ajudado. Esta é a premissa do Hoops of Hope, cujo fundador Austin, na idade de nove anos, criou após assistir a um vídeo da Visão Mundial sobre a AIDS na África. A história focava uma menininha da Zâmbia que havia perdido seus pais para a AIDS.

“Ela estava sozinha vivendo dentro de uma cabana de barro, encolhida sob uma lona, na chuva”, diz Austin, que vive com sua família – os pais Dan e Denise e a irmã Brittany, 13 anos – em Mesa, Arizona. “Era incrivelmente triste. Eu comecei a pensar em como seria a minha vida se eu perdesse os meus pais, e eu nem conseguia imaginar isso”.

“Eu senti como se Deus estivesse me dizendo para fazer alguma coisa”.

2057 lances livres – O que ele fez foi dar início ao que ele chama de levantamento de fundos “arremesso-uma-tonelada”. Ele pediu padrinhos que garantissem dinheiro enquanto ele arremessava uma ‘tonelada’ de lances livres – dando um novo significado ao termo “Golpe de Caridade”.

O Hoope of Hope lançou oficialmente o Dia Mundial da AIDS em dezembro de 2004, quando Austin lançou 2057 arremessos livres – um por cada criança órfã durante um típico dia escolar (baseado nas estimativas das Nações Unidas de que 6000 crianças no mundo ficam órfãs diariamente como resultado da AIDS).

Austin levantou mais de 3 mil dólares naquele ano e apadrinhou oito órfãos através da Visão Mundial. Esta agência de ajuda começou a anunciar a Hoope of Hope e pessoas ao redor do mundo começaram a apoiar seus eventos. A caridade, continuando a sua parceria com a Visão Mundial, tem levantado quase 500 mil dólares em quatro anos.

Parte do dinheiro foi utilizada para construir escolas na Zâmbia. Austin esteve na última grande abertura do outono, onde líderes da aldeia agradeceram a ele diante de uma multidão de mais de mil pessoas.

“Eu estava sem fôlego”, diz Austin. “Esta escola vai fazer muito por estas crianças e por esta aldeia”.

Em 2007, com mais de 5 mil participantes em todo o mundo, Hoope of Hope angariou mais de 200 mil dólares para a construção de um laboratório médico e um centro de aconselhamento em Zâmbia; Austin pretende visitar este projeto em março.

Neste ano a Hoope of Hope almeja levantar dinheiro suficiente para construir uma outra clínica em Zâmbia, com foco na prevenção da transmissão do vírus da AIDS de mãe para filho.

“A prevenção é parte importante de nossa missão”, diz Austin. “Em primeiro lugar queremos prevenir que crianças fiquem órfãs. Queremos que aqueles que têm AIDS recebam tratamento. E queremos que eles aprendam sobre o amor de Cristo”.

Hoopes of Hope adicionou outro parceiro este ano: o Revolve Tour, em evento para apresentar adolescentes musicistas e oradores cristãos – incluindo Austin. Milhares estão se inscrevendo para participar do projeto.

Quando Austin fala nas conferências, ele diz às meninas, ”vocês não têm que mudar o mundo. Você só muda o mundo através de uma pessoa”. Austin não criticou as questões políticas ou morais da AIDS.

“Quando crianças, não nos preocupam a respeito do por que e como qualquer pessoa contrai a doença”, ele diz. “Tudo o que nós, crianças, queremos fazer é ajudar outras crianças”.

“Nós podemos mudar o mundo como crianças”, ele acrescenta, citando I Timóteo 4:12 como sua motivação. “Nós não precisamos esperar até ficarmos adultos. Nós podemos fazer a diferença agora”.

Outra pequena missionária – Enquanto uma pré-escolar, Kendall Ciesemier acreditava que cresceria para ser famosa, embora ela não soubesse para quê.

Então, um dia, na quarta série, Kendall foi até seus pais, Mike e Ellery, e disse, “Deus me disse que vou ser famosa para ajudar as pessoas”.

Mas que pessoas? Ela encontrou a resposta um ano mais tarde enquanto assistia a um programa especial da ‘Oprah’ sobre os órfãos da AIDS na África. Kendall, então com 11 anos, foi movida pela história de uma menina de 12 anos que havia perdido seus pais para a AIDS e estava cuidando de seus três irmãos mais novos.

“Eu pensei”, como alguém consegue fazer aquilo?”, Kendal, agora com 15 anos, diz: “Minha mãe estava lá sentada, chorando, mas eu pensava, ‘você pode chorar, mas eu vou fazer alguma coisa a respeito disso’”.

Ela foi para o seu quarto, fez uma pesquisa na internet sobre “Órfãos da AIDS na África” e encontrou o site da Visão Mundial, onde ela aprendeu que poderia apadrinhar uma criança com 360 dólares por ano. Então ela juntou o dinheiro para o seu aniversário, para o natal e parte de suas economias, encheu um envelope e pediu um selo a seus pais.

“Eu estou apadrinhando uma criança”, anunciou ela. “E não me façam muitas perguntas, porque eu quero fazer isto por mim mesma”.

Seis meses depois, Kendall precisou de um transplante de fígado. Nascida com uma rara doença chamada “atresia biliar”, ela viveu uma infância relativamente normal, embora com freqüentes cuidados médicos. Passou a maior parte do verão de 2004 no hospital. O primeiro transplante falhou devido a complicações, mas o segundo foi um sucesso.

Pouco antes de ser admitida no hospital, Kendall teve uma idéia: Ao invés de juntar a variedade usual de flores, bolas e ursos de pelúcia que ganharia enquanto estivesse no leito do hospital, porque não pedir às pessoas donativos para os órfãos da AIDS? Ela voltou ao site da Visão Mundial e aprendeu que ela poderia apadrinhar uma comunidade em Zâmbia com 60 mil dólares.

“Então este será o meu objetivo”, diz ela. “Meus pais disseram algo como ‘talvez você devesse dar mil dólares’. Eles tentaram me convencer a diminuir meu alvo, mas eu estava numa de ‘de jeito nenhum’”.

E, com isso, às vésperas de uma cirurgia à qual ela poderia não sobreviver, nasceu a Kids Caring 4 Kids.

Uma vez fora do hospital, ela recrutou amigos e assou pães para vender, montou uma barraca de limonada e vendeu camisetas do KC4K. Em outubro de 2006 ela alcançou os 60 mil dólares.

Kendall também se associou ao ministério para AIDS da Wheaton Bible Church, uma congregação no bairro suburbano de Chicago, que sua família estava freqüentando naquela época. Através dos parceiros e missionários da igreja, Kendall e o KC4K começaram a sustentar, com o Hope for Life, um ministério para órfãos no Kenia.

Informações sobre o KC4K começaram a se espalhar. A CBS fez uma chamada para o The Early Show. Ainda em 2007, Kendall foi nomeada uma das ‘Dez Mais Jovens Voluntárias’ na nação, pela Prudential.

REUNIÃO SURPRESA – Então Oprah comentou. Trabalhando secretamente com os pais de Kendall, a equipe de Oprah organizou uma reunião surpresa na Escola Secundária de Wheaton, em setembro de 2007. O ex-presidente Bill Clinton, na época promovendo seu novo livro Ofertando, estava lá como convidado especial.

Enquanto Clinton fazia um discurso geral sobre os serviços prestados pela escola, Kendall, sentada no meio da multidão, pensava, “Nós não somos diferentes de qualquer outra escola. Isto é tão pouco”. A próxima coisa que ela ouviu foi o ex-presidente Clinton chamar seu nome, acenando para que ela fosse ao palco. Clinton disse que ele estava tirando-a de Chicago – agora mesmo – para ser uma convidada especial no programa da Oprah. Kendall, seus pais e seu irmão mais velho se amontoaram dentro de uma caravana com o ex-presidente. Duas horas mais tarde ela estava na TV, sentada entre Oprah e Clinton, falando sobre a KC4K para os telespectadores.

“Eu me perguntava se estava sonhando”, ela diz agora. “Foi algo absurdo”.

Ficou mais absurdo ainda quando Clinton anunciou que um amigo anônimo estava doando um cheque para o KC4K no valor de 500 mil dólares. “Eu simplesmente comecei a chorar”, diz Kendall. “Eu pensei ‘isto não poderia ser melhor’”.

Agora, completamente saudável, ela foi liberada pelos médicos para fazer sua primeira viagem à África, que espera que aconteça no próximo ano. Kendall diz que o total levantado pelo KC4K, em 5 anos, é superior a 700 mil dólares.

O dinheiro está sendo gasto para ajudar crianças africanas. Dois projetos recentes, ambos com a Bright Hope International, incluem a construção de um dormitório num orfanato Keniano e um programa alimentar para 600 viúvas, órfãos e pacientes com AIDS em Zâmbia. Eles estão pesquisando mais projetos para fundar.

O pai de Kendall supervisiona as negociações finais, mas nenhum cheque é preenchido sem aprovação da menina. “Eu tenho que checar tudo por ser a pessoa que toma a decisão final”, diz ela. “Funciona como uma espécie de compra – eu tenho que ir ao shopping com o dinheiro todo para escolher projetos que eu possa apoiar para mudar a vida de pessoas”.

Ela resume sua experiência dizendo, “Quando você se entrega totalmente como instrumento nas mãos de Deus e deixa que Ele trabalhe através de você, Ele ouve. E ele trabalha”.

JUDITH NICHOLS, uma especialista em geração de ofertas, tem comparado quatro gerações, que nasceram entre a primeira e a segunda Guerra Mundial, e a juventude hoje. Ela conclui que os que compuseram a geração mais antiga e os da mais nova têm mais senso de civismo do que as que estão no meio. “Mas, enquanto a mais antiga estava focada na América, os jovens de hoje incorporaram uma preocupação com o mundo inteiro. Kendall e Austin são exemplos profundos disso”.

Para mais informação, visite o site hoopesofhope.org e kidscaring4kids.com.


Autor: Mark Moring

Copyright © 2008 por Christianity Today International

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Invoca-Me!

Não é aquilo que você irá fazer, mas sim aquilo que você está fazendo que realmente poderá fazer uma enorme diferença. (Napoleon Hill)

Em uma fábrica de tecidos, onde funcionavam teares muito complicados, havia uma placa que dizia: "Se os fios se emaranharem, chame o supervisor".

Recentemente aconteceu o seguinte: os fios do tear de uma operária muito dedicada e hábil se enrolaram. Imediatamente ela tentou desenredá-los, mas seus esforços somente tornavam maior a confusão. Finalmente, cansada e mal humorada, ela pediu ajuda ao supervisor.

"Você mesma já tentou separar os fios?", perguntou ele. – "Sim". – "Por que você não me chamou, conforme a norma?" – "Fiz o melhor que pude", respondeu ela. – "Lembre-se, ‘o melhor" em tal caso é me chamar!"

Quantas pessoas neste mundo se assemelham a essa mulher! Elas são honestas, corajosas e trabalhadoras. Elas enfrentam a vida com determinação. Gostaríamos de resolver tudo sozinhos, dar conta dos problemas, pois não nos agrada pedir ajuda aos outros. Esforçamo-nos para encontrar a própria solução. Mas, todos os esforços são em vão. No final, ficamos totalmente desanimados.

Muitas vezes, as circunstâncias acabam se tornando tão difíceis que não conseguimos mais nos desvencilhar sozinhos dos problemas. Quantas vezes um médico já teve de dizer a um paciente: "Mas, porque você não veio antes?"

Quando alguém se encontra em tal situação, a única solução é ir ao Senhor e invocá-lO. Ele é a resposta a todos os nossos problemas e às muitas confusões provocadas pelos nossos erros. Sem Ele não podemos fazer nada – nem para nós mesmos, nem para outros.

No Salmo 50:15 lemos a maravilhosa promessa de Deus: ...invoca-Me no dia da angústia: Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Deus não rejeita a quem o invoca.

(do original de Norbert Lieth)

Aceitai o meu "ensino" e não a prata, e o "conhecimento", antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a "sabedoria" do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela. (Provérbios 8:10-11)

Fonte: Websrevos

sábado, 4 de julho de 2009

SIMPLESMENTE MULHER


Ela é a mãe perfeita
A esposa modelo
A mulher dona de casa
A maior cozinheira
A filha mais prestativa
A trabalhadora mais eficiente
A amiga mais útil.
Ela é maravilhosa em
Equilibrar o lar e a carreira
Com um sorriso constante
E um temperamento tranqüilo.
Ela é tudo para todo mundo.
Mas quem é ela?
A mulher.

Este poema de Natasha Josefowitz está no livro "A Síndrome da Supermulher'", de Marjorie H. Shaevitz. Se você ler Provérbios 31, também vai pensar na supermulher, assim como pensou a autora do poema acima. Mas, será que essa existe de fato? Acredito que não. Somos simplesmente mulher. Com nossa humanidade, limitações, defeitos, temperamentos, mas com virtudes, alvos, vontade de crescer, capacidade de assumir responsabilidades etc. Umas, de mais fácil convivência, outras, mais complicadas; mas todas, simplesmente mulher. Deus nos fez assim. Gosto de pensar que a mulher conheceu a Deus antes de ser apresentada ao homem. Foi Deus quem fez o papel de apresentador para os novos conhecidos. Isso significa que a nossa relação com o Criador é direta. Não há intermediários. É possível que, enquanto Adão ainda estivesse dormindo e Deus tivesse completado sua obra, criando a mulher, eles tenham conversado um bom tempo, antes das devidas apresentações. Já pensou na oportunidade única de Eva conversar com o Criador sozinha, sem interrupções, sem depender de ninguém e ser ouvida? Ela recebeu todas as instruções, mas, infelizmente, não levou tudo a sério.

Hoje, da mesma forma, nós, mulheres do terceiro milênio (e todas do século passado...) temos a mesma chance do bate-papo com o Criador. Temos também as instruções de procedimento de vida, que estão em sua Palavra. É só segui-las.

Mas, conhecer as instruções não basta. É preciso assumir o compromisso de sermos mulheres segundo o coração de Deus e de fazermos diferença na sociedade em que vivemos.

Para isso, é bom voltar os olhos para o texto de Romanos 12.2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

O que é renovar a mente? Vejamos o versículo ao inverso: a vontade de Deus é sempre boa, perfeita e agradável, e você há de convir comigo que isso não se discute. No entanto, ela só acontece sob essa ótica quando a nossa mente é renovada — o que nos dá condições de transformar o meio em que vivemos, em vez de tomar a sua forma e agir exatamente como ele.

Primeiro, a mulher cristã renova a sua mente quando derruba mitos. Mito da mulher, mãe, profissional, cristã ou esposa perfeita. Não existe essa figura, embora reconheçamos mentalmente essa verdade e nos portemos como se assim fôssemos. Há mulheres que não admitem errar. Seus filhos são os melhores, seu marido também. Em sua profissão ninguém se destaca mais do que ela, e assim por diante. Quando percebem que não podem ser perfeitas em todos os setores da vida, entram em pânico, se frustram e desanimam. Há expectativa e cobrança sobre a mulher cristã e, quando esta não é suprida, vem o julgamento. Porém, quando a mente é renovada, isto é, a mulher dá espaço interno para a ação de Deus por seu Espírito, ela passa a ter condições de reconhecer seu potencial e sua limitação, harmonizando essa tensão interna.

Segundo, renova-se a mente entendendo a realidade de hoje. A expressão “no meu tempo...”, muito usada por pais e odiada por adolescentes, não tem lugar em nossos dias. O mundo de hoje é outro. Você abriria mão de um forno microondas para voltar ao forno à lenha? Se sim, como? Morando em apartamentos cada vez menores? Ou em casas sem quintal?

O grande perigo desta leitura da realidade é de se conformar (tomar a forma), em vez de transformar (ir além da forma). A mulher cristã tem adotado um comportamento cada vez mais semelhante ao da não cristã, ao ponto de não haver diferença. Onde está o seu compromisso com Deus de ser sal e luz nesta sociedade cada vez mais secularizada?

Terceiro, a mulher cristã renova a sua mente buscando a fonte da vida — Deus. Nada melhor do que beber água direto de uma fonte limpa. Água pura, sem química, simplesmente água. Se é Deus quem nos fez, Ele sabe como funcionamos e nos respeita como mulheres. Quando buscamos a Deus para que a nossa mente não fique petrificada com conceitos e comportamentos que não condizem com o padrão divino, a vitória é certa. Não se feche à ação de Deus. Ele sabe o que é melhor para nós e como nos tratar.

Deus deseja ser acessível a cada uma de nós, mulheres, de modo que também sejamos acessíveis aos outros. Carregada em seus braços, caminhe certa de que Ele continuamente renovará a sua mente, de forma que o seu compromisso se torne cada vez mais evidente pela bênção que você será para o próximo, sendo... simplesmente mulher!

Fonte: Click Família

terça-feira, 30 de junho de 2009

SAIBA COMO DIZER "NÃO"

Por: Sandy Mayle


Eu odeio dizer “não” aos meus filhos. Não gosto de ser a desagradável voz da razão e temo o início de uma batalha.

Acho que não sou a única. Nossas razões podem variar, mas poucos pais gostam de se opor a seus filhos ou negar-lhes seus desejos. Uma vez ouvi um conhecido professor da Bíblia dizer em uma palestra que se opunha ao legalismo e a regras opressoras: “De fato, minha esposa e eu determinamos que nunca vamos dizer ‘não’ a nossas filhas, a menos que seja absolutamente necessário”. Parecia um bom plano, mas quando eu o apliquei mentalmente à nossa família, não obtive o efeito esperado. Havia muitas vezes em que o “não” parecia absolutamente necessário.

Às vezes eu achava que tínhamos que ter sido mais durões quando nossos três filhos eram pequenos. Mas agora que eles são adolescentes, tivemos que traçar limites para um grande número de novos assuntos – mídia, namoro, amigos, horários; só para citar alguns.

Um pastor amigo nosso me disse recentemente que a música se tornou um assunto de discussões muito acaloradas na sua casa, mas que enfim levou a uma discussão madura em família. Quando as opiniões foram expressas e as diretrizes estabelecidas, ele conta, “houve raiva e lágrimas”.

Embora seja difícil dizer “não” para meus filhos, sei que muitas vezes é o modo bíblico de educá-los. Hebreus 12:11 diz que quando somos corrigidos, isso no momento nos parece motivo de tristeza e não de alegria. Porém, mais tarde, os que foram corrigidos recebem como recompensa uma vida correta e de paz. O “mais tarde” é a razão pela qual meu marido e eu não consideramos o “não” como um pronunciamento inteiramente negativo.

Ouça primeiro, negue depois - Há muitos anos, eu estava conversando com um amigo do lado de fora da igreja quando, de repente, meu filho pequeno começou a correr em direção à rua.

“Jamie!” Eu o chamei em tom de urgência. Imediatamente ele mudou o curso. Nosso pastor viu a resposta do meu filho ao chamado e disse: “As crianças precisam aprender a obedecer imediatamente, como ele fez, porque numa situação de vida ou morte, não há tempo para explicar.”

Quando meus filhos eram pequenos, o “não” era curto, firme e inegociável. Ele era colocado facilmente e, como meu pastor notou, apenas a explicação ou a justificativa mais básica eram necessárias. Mas conforme eles ficaram mais velhos, o modo como dizemos “não” tem mudado. Dificilmente ele é dado do mesmo jeito duro que falei com Jamie naquele domingo.

Certamente sou tentada a responder desse jeito com muito mais freqüência do que o faço. Mas quando um filho me traz uma crítica cristã sobre o mais recente filme secular e pergunta, “Mãe, você pode ler isto e ver se eu posso ir?”, ou outro diz, “Mãe, quero lhe perguntar algo, e quero que não diga nada até que eu tenha terminado”, eu tento engolir a resposta pronta nos meus lábios. Seus pedidos normalmente são razoáveis, então preciso ouvi-los para que o meu “não” – se esta for a resposta – venha, não com irritação, egoísmo ou de uma mente teimosa e fechada, mas de um desejo verdadeiro de proteger meus filhos.

Flexível, porém firme - Meu filho mais novo adora TV a cabo. “Se tivéssemos TV a cabo, eu poderia assistir a todas as corridas da NASCAR, não apenas as que passam nos canais abertos”, ele lamenta. Mas o cabo continua desconectado porque, pelo menos na nossa vizinhança, esta conexão também incluiria programas bem menos desejáveis.

“Posso entrar no MSN mais tarde hoje? Ninguém está lá tão cedo”, outro filho costumava pedir. Mas já tivemos problemas o suficiente com material questionável na internet, e meu marido e eu nos convencemos da necessidade da restrição de horário.

Descobrimos que precisamos mudar de marcha periodicamente nestes assuntos. Uma vez usamos um software que filtra material indesejável, mas agora usamos um programa que grava e classifica a atividade da internet para avaliação de terceiros (neste caso, dos pais).

Sentimo-nos à vontade dando aos nossos filhos um pouco mais de responsabilidade pelo que eles fazem no computador, e tendo conhecimento de que estaremos verificando de vez em quando. O mesmo se dá para nossas regras sobre namoro e horários: nós seremos firmes, com a promessa de sermos flexíveis conforme crescerem e mostrarem que podemos confiar a eles maiores responsabilidades.

Meus filhos protestam contra os limites? Às vezes. Mas deixá-los soltos na internet ou na TV é o equivalente a acenar para o pequeno Jamie enquanto ele andava em direção à rua movimentada e dizer: “Cuidado, querido. Já vou parar de conversar e ver o que você está fazendo.”

Algum dia eles estarão soltos no trânsito da vida moderna. E queremos que eles saibam como se proteger e como proteger aqueles a quem amam, mesmo quando não gostarem.

A quem prestamos contas - “Mãe, a censura é de 13 anos. Eu tenho 14. Os meus amigos riem de mim porque não posso ir.” Na mente do meu filho, as classificações, filtros e outras “diretrizes” da mídia são perfeitamente confiáveis. Mas depois de alugar um ou dois filmes liberados para 13 anos, tornou-se dolorosamente óbvio para mim que o sistema de classificação da indústria não é confiável para ser nossa fonte de autoridade a respeito de um conteúdo aceitável. O que nossa cultura considera aceitável para um menino de 13 anos é muito diferente do que queremos que nossos adolescentes vejam. Na verdade, mesmo outras famílias cristãs têm padrões que variam muito nesta área.

Depois de um longo período de conflito, foi um momento divisor de águas quando (como o da família daquele pastor) acabamos sentando no nosso quarto e discutindo os vários elementos negativos dos filmes e estabelecendo onde e por que os limites seriam respeitados.

Isto foi há mais de um ano. Recentemente, encontrei nossas diretrizes escritas dentro de uma gaveta e as reli. Temos seguido-as de perto. Elas não resolveram tudo, mas nos impediram de reacender discussões sobre os mesmos assuntos.

Algumas vezes as circunstâncias nos pressionam a avaliar nossa posição. Algumas vezes os argumentos de nossos filhos ameaçam desgastar nossa resolução. Mas o apóstolo Paulo escreveu. “Não se amoldem ao padrão deste mundo” (Romanos 12.2). Não devemos deixar o mundo pensar – e cuidar dos filhos – por nós.

Não acontece com freqüência, mas já fui desafiada ao ponto de dizer “Não, e não. Seria mais fácil dizer sim, mas realmente não pode ser dessa forma. Um dia terei que responder a Deus pelas minhas decisões, e não acho que é isso que Ele quer”.

A Palavra de Deus diz: “Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14.12). Quero que meus filhos aprendam que restrições baseadas na vontade de Deus não são baseadas na opinião ou preferência dos pais. Elas são derivadas da aplicação da Palavra de Deus através do Espírito Santo para as vidas de nossos filhos da melhor maneira que possamos compreender. Elas nascem de nossas orações e meditações, e de ouvir a voz de Deus.

Na minha cômoda há uma ficha de arquivo, já gasta, lembrança de uma temporada de conflito em nossa família. Quando eu estava sobrecarregada com os confrontos regulares com filhos irados e determinados a me vencer, estes versos me deram tremendo conforto:

“‘Não fique aterrorizado por causa deles, senão eu o aterrorizarei diante deles. E eu hoje faço de você uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze. (...) Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei’, diz o Senhor”(Jeremias 1.17-19).

Dizem que os pais que amam um ao outro dão a seus filhos senso de segurança e um padrão salutar para o futuro. Certamente isto é verdade. Mas a consciência de que os pais estão agindo debaixo da autoridade maior de um Deus amoroso e protetor, realmente completa o quadro.

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Sandy Mayle é mãe de três rapazes adolescentes e mora em Erie, Pensilvânia, Estados Unidos.

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Extraído do site Cristianismo Hoje

sábado, 27 de junho de 2009

Onde namorar?


Existem lugares que o casal de namorados cristãos pode e deve ir passear

Muitos são os jovens cristãos que quando estão namorando se sentem prejudicados em seu lazer porque não podem freqüentar tantos lugares como os casais que não tem uma vida com Deus. Porém, existem diversos programas divertidos e sadios que podem e devem fazer parte da vida de um casal cristão. Se os namorados deixam de ir ao cinema para assistir a um bom filme por medo de pecar é porque de fato eles não estão preparados para assumir um relacionamento.

Afinal se eles estiverem sempre se lembrando que são templos do Espírito Santo irão andar em comunhão com Deus e fazer de tudo para negar a si mesmo e obedecer a vontade do Pai. A Bíblia diz: no livro de 1 Coríntios 6.12: “Todas as cousas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as cousas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”

O pastor Fábio Nunes da Primeira Igreja Batista em Agostinho Porto,(RJ) fala sobre o assunto. Para ele, esta situação é antes de tudo um problema conceitual. “Precisamos saber em primeiro lugar, o que é namoro?Em segundo o que Deus espera de um namoro? Temos observado que boa parte de nossos jovens e adolescentes iniciam relacionamentos sem estas análises. Em alguns casos, veremos jovens que saberão responder muito bem a estas perguntas mas, na prática terão um comportamento diferente, pois a pressão externa é muito apelativa como por exemplo a mídia e os amigos sem falar na pressão interna que dorme e levanta todos os dias com eles a sua natureza humana.

O pastor lembra que o namoro é algo muito sério e vai afetar diversas áreas da vida de uma pessoa, inclusive a intimidade com Deus. “Cada vez mais vejo pré-adolescentes com permissão de seus pais começarem namoros prematuros e estamos falando de dois indivíduos cheios de hormônios, apaixonados, trocando caricias e experimentando a sensação do beijo na boca. Quero destacar que beijo na boca é algo íntimo.

Digamos que este relacionamento consiga sobreviver a uns cinco anos, dá para imaginar a luta? O rapaz só tem 19 ou 20 anos, não dá para se casar tão rápido, afinal ele vai tentar ainda o primeiro emprego. Mesmo assim, surgem as pressões internas e externas como a família, igreja, vizinhos...”, explica o pastor. Ele diz que costuma atender a jovens casais com problemas conjugais porque se casaram sem estarem preparados e sim cansados de tanta pressão.

Esta pressão toda não deve fazer com que se tome uma das atitudes mais importantes de sua vida apenas para fugir das tentações.

Sobre isso o pastor deixa um conselho:“Você, que está apaixonado(a), tente controlar seus impulsos, se não está conseguindo quero alertá-lo(a), Deus não saiu para fazer um cafezinho, nem vai ao mercado repor as compras, ele permanece aí na sala junto com vocês. Somos a morada do Santíssimo e Ele está interessado em aprovar o seu namoro. Não facilite, evite lugares desertos, vá ao Zôo, Museu, a Praia, churrascaria, rodízio de massas..., procurem estar acompanhados de amigos, mas quando tudo isso não for possível, lembre-se que vocês estão na presença do Senhor. Sugiro que invistam tempo orando, estudando a Bíblia e conversando. Construindo um relacionamento equilibrado onde a amizade seja desenvolvida , a final, o namoro deve seguir em frente, até que esteja maduro o suficiente para o casamento”, orienta Pastor Fábio.


Fonte: Elnet

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pérolas Diárias

"Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam." João 15.6

Se nos perguntamos: "Será que hoje Deus ainda quer dar um avivamento?", percebemos o que devemos fazer. Pois o contrário de avivamento é um coração rebelde, o lento entorpecimento e, por fim, a morte espiritual. Crentes tornam-se ramos inúteis, que não servem para mais nada do que serem lançados no fogo para serem queimados. A essência das palavras de Jesus é clara: em todo tempo somos testemunhas de Jesus, ou a favor dEle ou contra Ele. Pois um ramo na videira é um ramo destinado a dar frutos. Quando encosto o meu ouvido à Bíblia, ouço, pelo Espírito Santo de Deus, o chamado para o avivamento dos cristãos que atualmente vegetam, e, como que sonhando, estão sem poder, sem autoridade e sem frutos. Por que você acha que tantas doutrinas erradas e demoníacas experimentam um avanço tão poderoso hoje em dia? Porque falta o movimento contrário, que vem do alto, através do Espírito de Deus, por intermédio de crentes fervorosos. Por isso o Espírito Santo tenta despertar e animar você nesse instante: "...arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

A BELEZA FEMININA QUE DEUS DESEJA


O grande desejo das mulheres é alcançar a beleza.

As mulheres, e agora também os homens, estão em busca dessa beleza. Não faltam os cremes, os estilistas, as academias e os últimos produtos que prometem acabar com as rugas, as celulites e as estrias. Isso sem falar nos catálogos de produtos de beleza que chegam em nossos lares constantemente ou dos programas de televisão que se dedicam as vendas de produtos dessa natureza.

Numa bolsa feminina pode não haver muito dinheiro, mas aquele batonzinho para dar aquele retoque é certo. Elas estão sempre de olho naquele sapatinho que, como diz a minha esposa , “ele está olhando para mim”.

Na Bíblia, encontramos mulheres, que pela descrição dos escritores sagrados, foram bonitas aos olhos humanos, embora o conceito de beleza mude de tempos em tempos ou de região para região.

Mas o apóstolo Pedro em sua carta trata de uma beleza que muitas vezes não é desejada pelas mulheres.

Em 1 Pedro 3.3-7, o apóstolo, que era casado, fala de uma beleza que não se vê, mas que se percebe nos relacionamentos, especialmente o conjugal.

É importante frisar que a Bíblia, através da carta de Pedro, não está descartando por completo os cuidados que devemos ter com o nosso corpo, mas está enfatizando os adornos que devem estar presentes no interior.

Pedro não está dizendo que as mulheres devem andar despenteadas, sem batom na bolsa ou coisa parecida. O que ela está orientando é buscar a beleza interna, com a mesma obstinação que se busca a beleza exterior.

Segundo o marido Pedro (não sabemos como se chamava sua esposa e nem se era bonita), essa beleza não perece. Enquanto uma roupa que embeleza e tem a durabilidade de uma estação, Pedro está dizendo que a beleza que está no íntimo não “sai de moda”.

E quais são esses adornos que as mulheres devem buscar, especialmente no relacionamento conjugal? São eles: Um espírito dócil e tranqüilo, uma esperança firme em Deus e uma submissão essencialmente bíblica.

Por um espírito dócil e tranqüilo, Pedro está desejando, como afirma Charles Swindoll, no seu livro “Renove sua esperança” (Editora Atos), “uma gentil tranqüilidade”, que é o verdadeiro caráter, que nasce no profundo do coração.

Uma esperança firme em Deus é a certeza de que Ele, Deus, é quem faz os milagres que tanto desejamos na vida do nosso cônjuge. Muitas esposas estão desanimadas por que não vêem mudanças na vida do marido, mas o segredo é não esmorecer em oração e na certeza de que Deus é quem faz as mudanças no coração do outro.

A submissão, que muitas vezes é tão mal interpretada pelas mulheres e quase não é pregada pelos pastores, se refere ao respeito que se deve ter pelo marido, ao dever da esposa em colocar o marido como prioridade em sua vida, acima da prioridade para com os filhos, pais e amigas.

Ao dever da esposa, depois de muito diálogo e considerações sobre uma determinada decisão, seguir a orientação do marido naquelas coisas que não venham ferir os princípios bíblicos. É saber que Deus vai honrá-la em todas as circunstâncias e decisões conjugais, mesmo aquelas que contrariam a sua vontade.

Esses adornos não estão disponíveis nos shoppings, mas num relacionamento profundo e íntimo que a mulher deve ter com Deus.

Fonte: Click Família

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